Neste sábado (18) o Debate na Cultura com o jornalista Geraldo Palmeira Filho teve diversos entrevistados. A pauta principal foi a vinda dos ex-presidentes Lula e Dilma amanhã às obras da transposição em Monteiro (PB) e as novas perspectivas da política em Pernambuco. Participaram a deputada estadual Teresa Leitão (PT), do presidente da Câmara de Vereadores de São José do Egito – Antônio Andrade (PSB) e a vereadora recifense Marília Arraes (PT).
Diversos políticos locais estiveram presentes acompanhando as conversas, entre eles o ex-prefeito Romério Guimarães (PT), o parlamentares petistas Alberto de Zé Loló e Aldo da Clipsi e os vereadores do Partido da República (PR) Albérico Tiago e David Teixeira.
Teresa Leitão falou sobre o evento que acontece em Monteiro e apresentou dados da obra da Transposição do São Francisco nos governos de Lula e Dilma. De acordo com a deputada foram os governos dos petistas que tornaram esse sonho dos nordestinos possível. Leitão estará acompanhando os ex-presidentes neste domingo (19).
Na conversa com Antônio Andrade foi discutida a forma como o vereador vem adotando para conduzir o legislativo local. O socialista disse que sua gestão se sustenta na transparência e que o cidadão já tem a certeza que nenhuma matéria que seja encaminhada para análise e votação, da prefeitura ou de qualquer vereador, será engavetada. Andrade posicionou-se totalmente contra a Reforma da Previdência e disse que há um Brasil antes e outro após Lula. O presidente da Câmara egipciense taxou o governo de Michel Temer de elitista e o chamou de golpista.
A vereadora pelo Recife Marília Arraes, acompanhada de assessores e da poetisa Mariana Teles, contou como se passou o processo de sua mudança de partido em 2016. A neta de Miguel Arraes integrava os quadros do PSB e mudou para o PT em tempo de candidatar-se a seu terceiro mandato pela sigla. Ela discorda das práticas da legenda socialista e percebe que a sua transferência de partido se deu por avistar possibilidades de um trabalho mais participativo.
Marília comentou sobre as especulações envolvendo seu nome para uma possível pré-candidatura ao governo de Pernambuco nas eleições de 2018 e deixou claro que não lançou seu nome nem tampouco está montando palanque.
Questionada sobre o que o Estado mais carece atualmente, foi firme na resposta: “Nosso estado precisa de um líder, precisa de um governador em que o povo confie”. Marília, enfática, ainda disse: “Hoje, Pernambuco vive como se não tivesse governador, como se tivesse alguém ali naquela cadeira esperando o governador voltar pra efetivamente governar o Estado”.